Na família de Henrique Pinto não há outros músicos; a escolha do
violão como instrumento e a decisão de dedicar-se à música aconteceram por
iniciativa própria. As lembranças musicais mais antigas do instrumentista
relacionam-se com seus primeiros contatos com o violão, aos oito anos, quando
um funcionário da fazenda de seu tio em Rancharia, interior de São Paulo, lhe
ensinou a montar seus primeiros acordes e a solar uma pequena melodia
nordestina.
Nascido no dia 08 de setembro de 1941, aos dez anos, Henrique
Pinto inicia seus estudos de música, aprendendo solfejo pelo método Bona
(Editora Ricordi) e pelo livro "Método op. 59" (Vitale Editores)
escrito por Matteo Carcassi. Suas primeiras aulas de violão foram dadas por um
professor que também ensinava acordeom, violino, piano e bateria, entre outros
instrumentos. Depois disso, Henrique Pinto entrou para o Conservatório Musical
Heitor Villa-Lobos. Ali, teve aula com Sérgio Scarpiello, efetivamente seu
primeiro professor de violão, que lhe ensinou postura e organizou o repertório
a ser trabalhado. O mais importante auxílio prestado pelo mestre foi ter
servido de estímulo, acompanhando-o nas apresentações e ensinando as
características de um bom violão - na época, segundo conta Henrique Pinto, o
exemplo de um bom instrumento era um dos exemplares construídos artesanalmente
por Romeu Di Giorgio, o dono da fábrica de violões, feitos em série, que leva
seu sobrenome.
Henrique estudou os livros de Isaias Sávio e os sete volumes
escritos por Mario Rodrigues Arenas, elaborados para os sete anos do curso de
violão do conservatório.
Henrique Pinto conta que, conduzido por Sérgio Scarpiello, “tive
a oportunidade de escolher meu repertório e tocar de forma bastante livre.
Seguia minha intuição ao tocar as peças, sem interferência de como realizar
esteticamente cada estilo de época. Isso me dava grande autonomia e me permitia
tocar com mais segurança. Sérgio me estimulava e nós tínhamos um contato amigo,
sem restrições."
Outro professor importante foi Isaias Sávio que, como Scarpiello,
estimulava, valorizava seu trabalho como instrumentista e o colocava para tocar
em todas apresentações que organizava.
Na trajetória de Henrique Pinto como estudante, Abel Carlevaro
também foi fundamental. Ensinou-o a refletir sobre a técnica, entre outros
detalhes imprescindíveis em sua formação como concertista e professor.
Guido Santórsola ensinou-lhe interpretação, análise e uma escuta
mais detalhada. Henrique Pinto cita, também, entre seus mestres, Mário
Ficarelli, de quem foi aluno de harmonia e análise: "Era um grande
professor, pois sabia como sintetizar o que ensinava."
Henrique Pinto entende por auto-didatismo o aprendizado que se
pode adquirir ouvindo um disco ou vendo outro músico tocar. "Sozinho,
aprendi a saber perfeitamente o que posso realizar e o que é impossível, tanto
técnica como musicalmente, e passo esta experiência para meus alunos."
O músico aprendeu, por seus próprios meios, a dar aula, a organizar o
repertório de um aluno e a graduar as dificuldades da técnica e linguagem
musicais.
O violonista que mais influenciou Henrique Pinto foi Sérgio Abreu:
"Quando ouvi pela primeira vez o duo dos irmãos Abreu (Sérgio e
Eduardo), vi que o violão possuía uma outra dimensão sonora, que suas
possibilidades musicais iam muito além do que eu imaginava. Fiquei obcecado
pelo trabalho deles, mas não conseguia entender como fazer para chegar até
aquele nível. Com o tempo fui percebendo e refletindo sobre todo o processo;
entendi melhor o que vem a ser talento, trabalho, determinação e
orientação."
Henrique Pinto destaca, também, entre suas referências musicais,
Andrés Segovia, "somente ouvindo, pois não tive, na época, oportunidade
de vê-lo pessoalmente. Sua forma orquestral e apaixonada de fazer música foi
determinante em minha formação."
Henrique Pinto elege três
fases principais em sua carreira: primeiramente, em sua época de iniciante,
pela busca de elementos técnicos que viessem a esclarecer mais detalhadamente a
técnica violonística. Nesse período, as aulas em que o instrumentista trabalhou
técnica de violão com Abel Carlevaro e interpretação com Guido Santórsola
promoveram mudanças significativas no modo de ser como professor.
Num segundo momento, intermediário, surge a preocupação de
entender-se melhor como intérprete e como professor.
E numa fase de maior amadurecimento, o violonista observa como
decisivo o trabalho de detalhar o que aprendeu durante o tempo dedicado às
atividades de concertista e professor, com o propósito de escrever seus livros
sobre violão. Henrique Pinto lançou todos os seus trabalhos didáticos pela
editora Ricordi, dentre os quais podemos destacar Ciranda das 6 Cordas
(iniciação infantil ao Violão), Curso Progressivo de Violão (Nível Médio) para
2º, 3º e 4º ano, Iniciação ao Violão (Princípios básicos e elementares),
Iniciação ao Violão - Volume II e Técnica da mão direita – arpejos, além de
muitos outros estudos quanto para violão solo como para duo. Possui
ainda, em sua discografia, duas gravações com o grupo Violão Câmara Trio, uma
em 1989 e outro em 2002, além de uma vídeo aula que apresenta os princípios que
regem a evolução do violonista, desde os primeiros passos até o seu maior
desenvolvimento técnico. Conceitos como postura, colocação das mãos,
relaxamento, vibrato, deslocamento de posições, tratamento das unhas da mão
direita para uma melhor sonoridade e união das várias memórias utilizadas
(digital, visual e auditiva).
Henrique Pinto faleceu no dia 26 de outubro de 2010, pouco depois
de completar 69 anos. Em abril, sofreu um infarto e, durante a cirurgia, teve
um AVC (acidente vascular cerebral). Após um mês em coma, acordou em 12 de
junho, Dia dos Namorados, mas teve diagnosticado um tumor. deixando uma
contribuição mais do que significativa ao estudo do violão erudito para o nosso
país, além de uma legião de fãs, amigos e alunos.
Fontes :
http://musicosdobrasil.com.br/henrique-pinto
(maiores informações sobre o violonista)
http://hpviolao.sites.uol.com.br/
(site Oficial)
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/822738-henrique-pinto-1941-2010---foi-referencia-no-violao-erudito.shtml
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